Nos atuais ambientes competitivos, cada vez mais acirrados, a Governança de TI é um elemento crucial da Governança Corporativa, com especial destaque no desenvolvimento de estratégias e na definição de metas organizacionais.
Trata-se, na prática, da associação estruturada de uma série de habilidades, competências, responsabilidades e diretrizes, assumidas e compartilhadas por usuários e técnicos de TI, bem como por gestores e líderes empresariais.
Os principais objetivos englobam o oferecimento de suporte para embasar os processos decisórios, a otimização da aplicação de recursos e a garantia da segurança das informações, tudo devidamente alinhado com as metas estratégicas, a missão e a visão das empresas, a fim de assegurar a devida credibilidade e transparência dos processos.
Pensando nisso apresentamos, ao longo deste artigo, as 4 melhores práticas da Governança de TI aliadas à Governança Corporativa. Boa leitura!
1. Definir indicadores
Todos sabemos que aquilo que não pode ser mensurado, também não pode ser otimizado. Essa é a ideia que mais nos vem à mente quando se trata de indicadores, não é mesmo? Porém, não se preocupe: embora essa ideia esteja correta, obter sucesso não é uma missão impossível, à medida que a definição de indicadores não é algo extremamente complexo.
Você deve, antes de mais nada, refletir onde deseja que sua equipe de TI chegue daqui a seis meses, quais resultados devem ser gerados e quais objetivos devem ser atingidos.
A partir das respostas dadas a esses questionamentos ficará mais fácil identificar quais são os KPIs (sigla inglesa para Indicadores-Chave de Performance, em tradução livre) mais adequados para sua Governança de TI.
2. Treinar a equipe
Os membros da sua equipe não se sentirão automaticamente confortáveis com a implementação das práticas de Governança de TI. Se você realmente visa a implementação dessas práticas, é imprescindível treinar a equipe.
Sendo assim, é altamente recomendável contar com o apoio de especialistas externos para assegurar a qualificação das capacitações. Além disso, a equipe se sentirá mais amparada e segura a partir das orientações de autoridades amplamente reconhecidas no assunto.
Vale lembrar, também, que os especialistas podem oferecer dicas e sugestões valiosas para todos obterem ainda mais êxito nesse processo.
3. Criar políticas de segurança
Um dos maiores benefícios de implementar boas práticas de Governança de TI é, conforme mencionado, garantir maiores níveis de segurança para os seus sistemas e a própria equipe. À medida que o setor de TI atua de forma praticamente exclusiva com sistemas virtuais, ele, portanto, é naturalmente vulnerável aos ciberataques e à exposição de dados.
Nesse contexto, a adoção de políticas de privacidade e segurança é indispensável para coibir falhas e evitar surpresas desagradáveis. As principais formas de proteger as informações mais críticas da sua organização incluem, por exemplo:
- adoção de protocolos de segurança;
- criptografia;
- modelos complexos de autenticação;
- implantação de sistemas voltados ao monitoramento de redes, dentre outros.
4. Gerir riscos
Você já imaginou como seria definir todas essas políticas e práticas e, ainda assim, perder todas as informações devido a uma simples pane no sistema? Essa possibilidade é francamente assustadora, para dizer o mínimo.
Felizmente, a partir da Governança de TI é possível fazer um eficiente gerenciamento de riscos, detectando, ponto a ponto, os aspectos que podem gerar erros e identificando o que deve ser feito em cada caso.
Essa iniciativa, além de impedir a existência de perdas e danos irreparáveis, proporciona mais segurança para sua equipe que, assim, saberá precisamente como agir em momentos de crises extremas.
Cumpre ressaltar, por fim, a importância da monitoração dos processos corporativos para conquistar resultados. Nesse sentido, a Governança de TI é a solução ideal para assegurar o funcionamento sincronizado desses processos, o que demonstra que o setor de TI não se resume ao oferecimento de suporte aos negócios, mas um elemento fundamental de qualquer planejamento estratégico que se queira bem-sucedido.
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